8 de setembro de 2009

MMX

Eike Batista negocia adquirir fatia do Bradesco na Vale

Antes da oferta, Eike quis saber a opinião do presidente Lula e, segundo o jornal, teria recebido seu aval. O mesmo aconteceu com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e da Previ, Sérgio Rosa.

O controle da Vale é dividido entre a Bradespar (com 17,5% da Valepar, controladora da Vale com 53% de seu capital votante), Litel (de fundos de pensão, liderados por Previ com 58%), BNDESPar (com 9,5%) e o grupo japonês Mitsui, com 15%

O grupo Bradesco tem pouco mais de 25% do capital da Bradespar. Outros sócios são os bancos Espírito Santo, Geração Futuro e Credit Suisse Hedging Griffo (por meio de fundos de investimento) e a gestora americana BlackRock. Investidores menores têm 58%.

De acordo com o jornal, a entrada de Eike na Vale também abriria espaço para que a estatal absorvesse as empresas MMX e a LLX, o que seria um bom negócio para o empresário. Desde o fim de 2008, ele tenta vender o que sobrou da MMX e a LLX enfrenta ação civil pública do Ministério Público Federal contra o porto do Açu, no Rio, seu maior projeto. Se chegar à Vale, Eike terá que costurar novo acordo com os acionistas da Valepar.

"De acordo com o jornal, a entrada de Eike na Vale também abriria espaço para que a estatal absorvesse as empresas MMX e a LLX, o que seria um bom negócio para o empresário."