Após as sessões marcadas por enormes altas do ativo MILK11, alvo de especulações quanto a uma possível compra da empresa pela JBS (Friboi), muitos amigos me pediram uma análise gráfica que pudesse clarear panoramas e perspectivas para o ativo. A principal pergunta é: existe espaço para mais altas? A resposta é sim.
A primeira ferramenta que nos demonstra o quão atrasado está a MILK11 em relação ao restante da bolsa ocorre quando traçamos um Fibonacci do Této Histórico até o Fundo Histórico: aí se vê como ainda não houve sequer a recuperação da primeira retração, assinalada na região dos 3.30, aonde deve ocorrer alguma pressão na venda.
Se ao olhamos o ativo num panorama de curtíssimo prazo vemos uma faixa de resistência próxima na região dos 2,66, vemos que no médio prazo um range praticamente livre de resistências acontece até a resistência em 6.30, dando um bom potencial de alta para os compradores.
No curtíssimo prazo, o que corresponde para os próximos dias e semanas, a tendência é de continuação da alta já que não há em qualquer tempo gráfico um sinal de esgotamento do movimento, de topo ou divergência baixista, muito embora é de se esperar uma correção ou lateralização em breve dada ao distanciamento das médias móveis. Mesmo assim não vejo motivos para alardes baixistas, já que dado ao enorme volume e as notícias de venda da empresa, pode simplesmente não haver limites para este movimento e nem qualquer projeção para o fim da alta (vide o caso de PLAS3 que saiu num único arranque da casa dos centavos para mais de 10 reais, LAME4, LLXL3 e tantos outros). Há sim, que se ter forte controle de risco para quem está de fora já que a volatilidade impera no momento e realizações em papéis como esses podem tirar o sono de muitos especuladores. No médio e longo prazo não há o que questionar: o papel é alpinista, caminha para cima e vai rumo ao seu TH.