31 de maio de 2010

Sinais de cansaço no repique do Ibovespa


Mercado dando claros sinais de que o recente movimento de alta no Ibovespa está prestes acabar. Subiu em cunha ascendente, que é um padrão clássico de distribuição e de continuação da tendência de baixa. No gráfico diário o volume nessas altas estão muito abaixo da média em comparação com os dias de queda. No intra 60 minutos, IFR14 e MACd já em clara divergência de baixa pelos topos, o que mostra presença dos ursos e fraqueza dos touros. Essa conta eu não quero pagar. Olho vivo.

MILK11


MILK11, gráfico tá muito bonito mesmo. Rompeu LTB desde o topo pela escala LOG (minha análise do fim de semana alertava para possível estilingada rompendo os 1.09), cortou a MMe21 para cima, e vai fazendo com um candle forte de convicção e altíssimo volume para o papel. MACD ainda cruzando na compra, com espaço para mais altas, sem sinal de topo. Próximas resistências em 1.25 e 1.65.

30 de maio de 2010

BVMF3


Estou de olho em BVMF3, um rompimento com convicção dos 12.20 vai formar um belo mastro bandeira no intra 60 minutos, deverá dar mais pico de alta pro papel. Vejam como a LTB vencida segurou e serviu de pullback pro papiro.

Para olhar essa semana

MILK11, deixou uma máxima em 1.09 e voltou para baixo da LTB no semanal, escala LOG. Dado o enorme volume nesse candle de fundo, chama atenção e pode dar compra se um candle de convicção romper os 1.10.

PMAM3, acima de 5.15 promete dar mais uma estilingada para cima, ainda que dentro de uma tendência de baixa bem definida.

USIM5, deixou possível candle de fundo, com IFR2 muito sobrevendido, aguardo um repique mais forte na superação da máxima até a MM20.


VALE5, deixando shooting star na MM20 e na última retração de fibo, perdendo a mínima desse candle, chama venda em direção ao último fundo.

28 de maio de 2010

GFSA3 - setup de venda


GFSA3, confirmando topo e declarando venda no rompimento dos 10.72, logo abaixo do teste da MM21, setup a favor da tendência com target na última mínima da perna de baixa: 9.31

PDGR3 - mostrando fraqueza em zona de resistência



Pedindo uma venda. Com clara divergência no intraday 60 minutos pelo MACD, e distantíssimo da MM20, pedindo uma queda após o forte rallye de repique. Olho vivo.

27 de maio de 2010

Olho Vivo


VIVO4, um movimento de "livro", fez hoje um pivot de alta após longo período num canal de baixa tendo como fundo ascendente a média móvel de 20 períodos, critério fundamental para garantir a reversão de tendência. O volume foi bom, o IFR tem mais espaço para altas, e o target inicial fica no topo anual, na faixa de 55 reais, local aonde aliás, o OBV já rompeu, dando otimismo para o trade. O estope para um swing-trade com mais característica de position fica abaixo do fundo anterior, em 45.39 e o estope mais especulativo, para quem quer um trade mais rápido ficaria abaixo de 49.92.

TELB4 - pra onde romper acelera


Linha azul, compra, acima de 1.70.
Linha vermelha, venda, abaixo de 1.36.

26 de maio de 2010

Ibovespa


Ibovespa, sentido a primeira retração de fibo do último pivot de baixa, o que mostra fraqueza do nosso mercado, mas dado o enorme afastamento da MM20 e a divergência de alta pelos fundos do IFR14, é possível acreditar num repique um pouco mais vigoroso. Para isso, precisa vencer os 60.850, e o objetivo em 62.900 estará mais que autorizado para um teste.

25 de maio de 2010

PETR4


Papel em plena tendência de baixa no curto e médio prazo, mas para quem considera investimento em longo prazo, podemos estar diante de um momento único. Vejam a média móvel verde, 72, no mensal, há quantos vem sendo região de fundo e ótima compra para o papiro. Além disso, temos uma LTA de longo prazo passando logo abaixo da mínima dessa semana. Se segurar aí, quem sabe um trocado para os netos?

MILK11 +5%

Papel vai na contra mão do mercado e sobe mesmo com tudo desabando, o que valida a análise de ontem. Contudo, visto a enorme dificuldade do papel em vencer com convicção a barreira em 1 real, sugiro uma realização, pelo menos parcial, para evitar alguma virada de mão vendedora, já que quem não faz costuma levar, é melhor se precaver.

24 de maio de 2010

Milk11, pode alcançar novas máximas ainda


Isso não é uma recomendação de compra, apenas um estudo de análise técnica.

Papel venceu hoje uma importante LTB que vinha pressionando o ativo na venda, com um candle de grande convicção e um pico de volume elevadíssimo, que só apareceu em 2 momentos anteriores, aonde o ativo simplesmente dobrou de preços, em períodos curtos de tempo. Ou seja, o volume de hoje não apareceu por nada, e possívelmente irá fazer o ativo buscar novos patamares de valor, com targets em 1.24, 1.63 e mais acima, para o médio prazo, 2.44. O OBV permanece em divergência de baixa com as cotações, o que dá um certo otimismo para o papel no momento. Além disso não há sinal de topo pelo IFR14, que conta com espaço para sustentar novos picos de preços.

Isso não significa uma reversão de tendência do ativo que no momento segue apenas repicando dentro de uma tendência de baixa, mas que ainda é possível ver novas altas para o ativo.

21 de maio de 2010

Olhando para 2008 e vendo 2010


De todas as possíveis semelhanças que o ano de 2008 e o de 2010 possam ter, tanto na ordem dos ótimos momentos econômicos em que se encontrava a nossa economia, das notas de upgrade das agências de risco, do PIB galopante, as que mais me chamam atenção são aquelas apontadas pela análise gráfica. Dois aspectos, simples, mas notáveis, me chamaram atenção e devem sempre estar diante de nossos olhos para eventuais tomadas de decisões: o direcionamento das médias móveis e a formação de falsos fundos.

Pegando as Médias Móveis de 17, 34 e 72 períodos, vemos como o ano do crash de 2008 teve logo após o seu pico em 74 mil pontos o cruzamento dessas mesmas médias para a venda e como elas assim permaneceram por todo o downtrand daquele ano. Vemos também que durante todo o rallye de alta de 2009, as mesmas médias permaneceram sempre ascendentes e cruzadas na compra e nunca na venda como o fez nesse momento, que assim como em 2008, seguiu de um altíssimo período de altas para a bolsa. O fato é que essas mesmas médias estão bem direcionadas para baixo no momento, e não dão qualquer sinal de que irão voltar a subir tão cedo.

Além disso, porque em tendência de baixa a formação de fundos não são confiáveis? Simplesmente porque eles são marcações naturais de realização de lucro dos vendidos e momentos cognitivos para os líquidos de que um novo momento para entrar na ponta vendida está se aproximando. Em 2008, tivemos cerca de 13 sinais de fundo, que não foram fundo em absoluto, porque eram criados abaixo da LTB, abaixo das médias móveis e em sequência de zigue-zagues de baixa. Exatamente como os sinais de fundos que estamos vendo agora em 2010: 3 fundos confirmados, os 3 devidamente violados e assim será enquanto estiver sob a pressão vendedora da LTB, das médias móveis e dos pivots de baixa.

Isso significa que iremos até os 29 mil pontos novamente, como em 2008? Não sabemos. Análise técnica não nos dá previsão, mas coletando os dados da realidade presente, direciona as decisões para o caminho mais prudente e acertivo, que como visto, nos mostra concretamente que iniciamos um padrão forte de baixa e que só dará chance para os comprados quando nosso índice voltar a ter zigue-zagues ascendentes, cotando sempre acima de qualquer LTB e acima das médias móveis. As vezes o simples é o mais eficaz.

Timing é tudo: TELB4 +16%

Mais uma análise vencedora do MGA.

20 de maio de 2010

Quem sabe, quem sabe, uma compra em TELB4


TELB4, após uma forte queda de praticamente 50%, resolveu encontrar força compradora no teste da importantíssima MM200, logo acima da forte região de suporte em 1.30, que já rendeu boas compras no passado recente. Somado ao fato de estar com IFR saindo de região de sobrevenda e ter inflexionado na compra hoje, amanhã, no rompimento da máxima de hoje, num candle de convicção forte nos 15 minutos, dará um setup de compra especulativo com estope na mínima do candle que gerar esse rompimento (violinável, mas defensivo). Se firmar, pode buscar a linha de retorno da congestão retangular, em 1.83. Trade arriscado, com gerenciamento de risco apertado. Vendidos estão lucrando horrores, já é hora de recomprarem e fazer o papel subir um pouco.

Não é o momento de ser agressivo


Interessante foi ver ontem no after maket vários papéis, como MMXM3, por exemplo, subindo 2% no limite das oscilações permitidas para esse horário, na óbvia crença da sardinhada de que os papéis já tinham caído bastante, que tudo já estava em "liquidação". Comportamento típico de novatos, que não pegaram o ano de 2008 e não fazem idéia do poder destruidor de uma tendência de baixa. Mercado não tem fundo, nem sinal algum de que voltará a subir tão cedo, e portanto não há a menor razoabilidade em ficar tentando caçar o ponto de uma reversão que ninguém sabe quando chegará.

É claro que não é esse o conselho que você vai ouvir na CBN, nem do Saddenberg nem da Miriam Leitão, que nesses dias todos estão dando "dicas" para seus ouvintes aproveitarem o momento para comprarem mais papéis e darem mais liquidez ao mercado de baixa. Deixa a bolsa ir visitar os 40, 30 mil pontos - precisamos estar abertos à essa possibilidade até que a tendência mude, coisa que não fez ainda e nem deu sinal de fazer - e você vai ver eles dizendo que "não era bem assim", que investimento bom é de "longo prazo"... como diria o jargão, no longo prazo, todos estaremos mortos.

Mercado acionou o botão vermelho


Ou seja, de acordo com a análise técnica, perdemos os 60 mil pontos, entramos em tendência de baixa. 60 mil pontos deixou de ser patamar de preço barato, para nas atuais conjunturas, se tornar caro. Não sabemos quando o índice se tornará barato de novo. Pode ser nos 55, 50, 45, 29, 15 mil, não dá para adivinhar. Subiu vendeu, levantou é para cortar, não dá para se iludir de que as cosias serão como antes. Portanto, não tem mais compra no curto prazo, agora é venda e lenha para os comprados, e espera paciente para os líquidos.

18 de maio de 2010

Cenários para o Ibovespa

É engraçado ver como os jornais e a mídia em geral não sabem lhe dar com indefinição, mesmo em matérias aonde a indefinição faz parte da própria natureza do que é investigado, como é o caso dos mercados de capitais. Nesses últimos dias aonde a bolsa brasileira insiste em cair, não é raro vermos analistas de plantão pintando todo tipo de cenário, um mais apocalíptico que o outro, e todos eles com ares de exatidão científica em suas previsões, como se a natureza da renda variável fosse passível de previsibilidade como o são os demais investimentos em renda fixa, imóvel etc. O papel de um verdadeiro analista, longe de adivinhar o que irá ocorrer, é de interpretar a realidade que lhe é apresentada e apontar aos demais as inúmeras possibilidades que o presente demonstra. Sendo assim, preparei um pequeno e simplíssimo gráfico que deve orientar os passos do investidor de curto e médio prazo para os próximos dias.

Gráfico diário do Ibovespa. Vemos um forte período de alta, que vem desde o fundo da crise de 2008, em 29 mil pontos, e que se segue em plano inclinado até janeiro de 2010, aonde faz um pico em 70 mil pontos. Logo depois, vemos uma queda dos preços e em seguida, um novo pico mais ou menos na mesma faixa daquele primeiro topo de janeiro, em 72 mil pontos. Novamente, uma queda até o momento presente em 60.700 pontos.

Se nos próximos dias o mercado encontrar força compradora, e não perder de modo algum em fechamento os 60 mil pontos, pode-se acreditar numa prologanção de um período de lateralização do mercado, aonde os compradores se situariam no suporte dos 60 mil, e os vendedores na resistência de 70 mil, que trocando suas forças deixariam o mercado indefinido até que uma das extremidades fosse vencida. Acima dos 72 mil pontos, se iniciando pelos 66 mil pontos, a região é dos touros.

Se nos próximos dias o mercado não encontrar força compradora, mas pelo contrário, perder o suporte dos 60 mil pontos, entramos numa tendência de baixa declarada, com uma bela figura de topo duplo em forma de M com projeção de queda até 48 mil pontos, pondendo se extender até 42 mil e finalmente os 29 mil pontos, sendo que os 55 mil pontos podem dar alguma chance de alívio para os compradores. O OBV indica para esse cenário de quedas maiores. A região é de ursos.

Portanto, como vemos, a região de 60 mil pontos é divisória de tendência no curto e médio prazo e deverá definir como serão as próximas semanas e meses. Os compradores que se encontrarem num mercado abaixo dos 60 mil pontos deverão pensar sériamente em estopar suas posições e darem lugar para operações na ponta vendida, quer dizer, aonde se ganha com a queda, através do aluguel e da venda de seus ativos. Quem não souber como se faz esse tipo de operação, recomendo que liguem para suas corretoras e verifiquem essa possibilidade. Do caso contrário, permanecer líquido até que o mercado faça um novo pivot de alta será a decisão mais sensata já que a possibilidade de um duplo mergulho será real e iminente.

No caso do mercado se segurar, com força, volume e convicção na região dos 60 mil pontos, compras com estopes nas mínimas desse movimento de baixa serão viáveis com targets de lucro modestos, mas ainda assim, possíveis. Acima dos 72 mil pontos, buscamos os 74 mil e os 80 mil pontos.

Portanto, esteja preparado e saiba o que fazer e como fazer a partir dos movimentos soberanos dos mercados, que estão sempre plotados nos gráficos, sabendo identificar sua tendência e operando a favor dela, e nunca contra ela, sob pena de crash financeiro. E uma dica pessoal: se o mercado entrar em tendência de baixa secundária e primária, que é o que está parecendo que irá fazer, fuja das tentações de compra e de adivinhação de fundos de retomada do mercado, fuja da tentação de pegar faca caindo, de fazer preço-médio ou qualquer outra atitude baseada em emoções e conceitos de "caro ou barato". Espere com calma um novo zigue-zague de alta e então volte a comprar, pois tendências definidas dão lucros para atrasados e atrasadíssimos, mas nunca dá lugar para adiantados.

Comentário de fechamento by Ágora corretora

Ibov - O Índice Bovespa continua firme em sua tendência de baixa e voltou a se aproximar do seu fundo anterior em 60.770 pontos, cujo rompimento lhe daria mais um pivot de queda, reforçando cada vez mais a tendência de baixa que ainda está valendo no Índice. Tem espaço para repiques depois de quedas tão fortes, mas ainda distante de causar qualquer alteração mais forte em sua configuração de curto prazo que somente seria revertida em caso de formação de um primeiro pivot de alta ou ainda rompendo o seu topo anterior bem distante em 66.083 pontos. Seu OBV ainda não mostra qualquer sinalização de melhora até o momento, ainda com fundos descendentes e nas mínimas dos últimos meses, precisando ao menos de novos fundos ascendentes para começar a animar os comprados.

DJ - O Índice Dow Jones não conseguiu a confirmação do sinal de fundo deixado no pregão anterior, voltando então a se aproximar do suporte intradiário em 10.436 pontos, que é a partir de onde anularia o possível sinal de fundo e com isso abrindo novamente o caminho até o suporte principal em 9.835 pontos. A melhora no intraday agora fica um pouco mais distante e somente acima dos 10.718 pontos começaria a ganhar algum espaço, mas somente declarando novas compras acima do seu topo anterior em 10.920 pontos, que é onde montaria um primeiro pivot de alta, revertendo essa tendência de curto prazo e mudando novamente o cenário.

17 de maio de 2010

PETR4 - 15 minutos


Papel está numa formação interessante, cada vez mais estreita a relação da cotação com a MM200, que outrora estava descendente e agora aparece quase lateralizada. Fundo arredondado pode estar se formando, que é um padrão de forte alta, mesmo dentro de uma tendência de baixa. Monitorar o rompimento dessa importante média móvel, que viabilizará importantes manifestações altistas no papel mais maltratado do mercado.

LLXL3


Papel sinaliza fundo no diário com convicção num dia de queda geral do mercado, e deve partir para o teste da LTB mais inclinada e da MM20, próxima da região dos 8,10. Olho vivo.

BVMF3 - setup de venda


BVMF3, vai deixando um candle de topo logo abaixo do teste da LTB no gráfico diário e no intraday vai montando uma figura de topo duplo com boa divergência de baixa pelo IFR e gatilho de venda na neckline do M em 11.35, e bom espaço para queda e targets em 10.60 e mais abaixo em 10.00. O estope loss da operação fica na superação dos 11.80 ou na máxima do candle de 15 minutos que provocar o rompimento dos 11.35.

Euro despenca 1,41% e atinge o menor nível desde a quebra do Lehman


O euro caiu na sexta-feira ao patamar mais baixo desde o colapso do Lehman Brothers, por causa dos temores de uma possível desintegração da zona do euro.

A moeda comum caiu para US$ 1,24 pela primeira vez desde novembro de 2008, depois que a primeira-ministra da Alemanha Angela Merkel disse que a Europa está em uma “situação muito, muito grave”. O jornal “El Pais” informou que a França ameaçou deixar o euro durante as negociações que levaram esta semana a um pacote de ajuda de quase US$ 1 trilhão. O iene subiu contra todas as grandes moedas, incluindo o dólar australiano, depois que os preços do petróleo recuaram pelo quarto dia seguido.

“O euro está condenado”, disse Andrew Wilkinson, analista de mercado sênior da Interactive Brokers Group de Greenwich, Connecticut. “Está como um palhaço sem maquiagem. As tensões entre os parceiros estão ficando evidentes e está mais difícil imaginar que o crescimento da economia mundial não será ameaçado por isso.” O euro caiu 1,41% para US$ 1,2358 em Nova York. Ao longo da sexta-feira ele chegou a romper a barreira de US$ 1,25 pela primeira vez desde março de 2009 e chegou a US$ 1,2359, o menor nível desde outubro de 2008. O euro caiu 2,2% em relação ao iene, para 113,77 ienes, o menor nível em uma semana, contra 116,27 ienes na quintafeira.

O dólar foi negociado a 91,90 ienes, ante 92,72 ienes na quinta-feira.

O dólar australiano caiu 0,9% para 88,84 ienes, por causa de especulações de que investidores teriam revertido operações de carry trade que teriam lucrado com a taxa de juro básica de 4,5% do banco central australiano. A taxa referencial de juros do Japão, de 0,1%, torna o iene uma moeda de financiamento popular para esses negócios. Essas estratégias perdem dinheiro quando a moeda de financiamento ganha, porque o empréstimo fica mais caro para ser pago.

O contrato futuro de petróleo bruto para entrega em junho chegou a cair US$ 1,68, ou 2,3%, para US$ 72,72 o barril, nas negociações eletrônicas da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex). É o menor preço desde 12 e fevereiro.

O preço do ouro subiu para US$ 1.249,40 a onça em Londres, e no mercado futuro o preço chegou a US$ 1.249,70 em Nova York, enquanto o metal registrou suas maiores altas históricas em euros, francos suíços e libras. O euro caiu ao menor patamar em relação ao dólar em 14 meses, em meio a especulações de que as medidas para a redução das dívidas a serem tomadas pelas nações europeias irão afetar o crescimento econômico.

Em uma mesa-redonda transmitida pela TV, Angela Merkel disse que o sucesso das medidas ainda não está garantido. Perguntada sobre desacordos com parceiros da União Europeia, a ela disse que “algumas discussões são válidas”, sem ser mais específica.

O jornal “El Pais” informou que em uma reunião realizada em Bruxelas no fim de semana retrasado, o presidente francês Nicolas Sarkozy ameaçou sair do euro se Merkel não concordasse em apoiar o plano de socorro da União Europeia. O jornal citou comentários que o primeiro-ministro da Espanha José Luis Rodriguez Zapatero fez durante uma reunião de políticos socialistas.

O jornal espanhol não disse como obteve a informação.

Assessores de Sarkozy, Merkel e Zapatero negaram a informação de que o presidente francês teria ameaçado deixar a moeda única europeia.

Em meio às incertezas, os títulos do Tesouro dos Estados Unidos subiram pela segunda vez seguida na sexta-feira, em razão da maior demanda por ativos mais seguros, provocada pelas especulações de que a crise das dívidas soberanas da Europa vai limitar o crescimento da economia mundial e levar ao rompimento da moeda única.

As notas de 10 anos anularam as perdas sofridas anteriormente na semana, mesmo com dados mostrando que a recuperação econômica dos EUA está ganhando força. Os rendimentos desses Treasuries chegaram a cair 10 pontos-base para 3,44% em Nova York, segundo a BGCantor Market Data. O título que vence em maio de 2020 subiu US$ 8,13 por US$ 1.000 de valor de face.

A agência Moody’s Investors Service disse que há uma chance “maior que” 80% dela vir a cortar a classificação da dívida grega novamente, enquanto o governo luta para aprovar medidas de redução do déficit fiscal. Josef Ackermann, executivo-chefe do Deutsche Bank, disse que a Grécia terá que fazer “esforços incríveis” para pagar suas dívidas.

A Grécia precisa ser estabilizada para evitar “algum tipo de colapso”, disse Ackermannemuma entrevista ao canal de TV ZDF

Crise europeia ainda vai piorar, alerta Stuhlberger


A crise europeia vai piorar mais, aumentando o contágio em outros mercados. A previsão é de Luis Stuhlberger, no relatório mensal do fundo multimercado CSHG Verde, enviado aos clientes. No relatório, o gestor diz que está “neutro” com relação à bolsa, acha que a inflação no Brasil ainda será fator de pressão por bastante tempo, mas que há oportunidades também em papéis com juros prefixados longos.

Em relação ao dólar, a expectativa é de que a moeda estrangeira continue pressionada.

Stuhlberger avalia também que o governo deve usar em breve mais artifícios para controlar o crédito, “principalmente compulsórios sobre depósitos a prazo e IOF crescente para empréstimos para pessoas físicas (exceto imóveis)”. Com isso, o governo poderá subir menos os juros, o que ajudaria a conter a alta do dólar, diminuir o custo das reservas internacionais (ao reduzir o diferencial do juro pago aqui pelo recebido lá fora) e manter o crescimento do crédito imobiliário, além de evitar uma alta maior da dívida pública.

Em abril, o Verde, um dos maiores hedge funds do mundo, fechou com perda de 1,66%, reduzindo o ganho acumulado no ano para 1,39%, quase metade do CDI do período, de 2,70%. O resultado é avaliado como bom pelo gestor, levando em conta a queda das ações, que representam 34% da carteira. A perda na bolsa foi compensada em parte pelos ganhos em operações de proteção nos mercados de câmbio e inflação. “O que não deixa de ser, apesar da decepção, uma grande agregação de valor para os investidores”, diz o relatório.

Sobre bolsa, Stuhlberger segue otimista, dizendo que “se a sustentabilidade fiscal for garantida, o investimento de verdade for retomado e a inflação for controlada, a perspectiva para a recuperação de nossa carteira de ações nos próximos anos será excelente”.

A análise mais negativa fica para a Europa. Para o gestor, “a inviabilidade do euro como moeda única para países tão diferentes é antiga, mas não é o único problema da Europa”. Ele destaca o “sacrifício enorme” que as populações da Grécia, Portugal e Espanha terão de fazer para colocar as contas dos países em ordem e recuperar a credibilidade perante os credores.

A dificuldade é maior pelo forte papel do Estado nesses países, em que responde por metade da economia local. “Diminuições de aposentadorias, empregos públicos, cortes de gastos e aumento de impostos não parecem suportáveis a uma população que vive em um padrão muito alto há muito tempo, trabalha pouco, sabe protestar muito bem e não está disposta a fazer sacrifícios, já que entende que o Estado é naturalmente o provedor de todas suas necessidades”, diz o relatório.

Assim, “conviver com PIBs nominais caindo, estouro de bolha imobiliária, falência de bancos locais entre outros sinais claros da crise local, não será fácil”.

Para Stuhlberger, o problema do euro vai ressuscitar a questão das moedas atreladas a outras com cotações fixas, o chamado “pegged”, como ocorreu com a Rússia em 1998 e a Argentina em 2001. “Nós achamos que o contágio vai piorar muito antes de melhorar”, conclui o gestor no relatório.

Sobre o Brasil, Stuhlberger aponta para pressões inflacionárias pelo lado do gasto público, com reajuste do funcionalismo e das aposentadorias. Há também pressão pela inércia inflacionária, já que o IGP-M, que subiu bastante este ano, ainda reajusta muitos contratos.

A taxa de investimento da economia brasileira também está baixa, inferior a 20% do PIB. O nível de poupança também é pequeno e 95% dos gastos do governo são engessados, e não vão para investimentos. Tudo isso representaria um risco para cima para as projeções de inflação.

Para o gestor, o pais deveria aproveitar o crescimento para reduzir seu déficit. “Se tivermos uma desaceleração cíclica da atividade, a questão fiscal volta a ser uma bola de neve”, alerta.

14 de maio de 2010

BISA4, -4.5%

Caindo gostoso, quem entrou na venda no rompimento da mínima de ontem lucrando bonito. Parabéns aos vendidos! Dá-lhe MGA, na alta ou na baixa, sempre lucrando.

Operação na ponta vendida - BISA3


A minha eleita do dia para bater é BISA3. Deixou um candle de indecisão perto da LTA e no teste da MM21, local aonde tem deixado nos últimos meses excelentes oportunidades de venda. Tem OBV horrível, e quando cai, costuma dar 6% numa tacada só. A venda descoberta se dará no momento que perder a mínima de ontem - se perder - e terá start de recompra em caso de prejuízo acima da máxima de ontem, sem target de recompra em caso de lucro muito definido, pois o range de queda é muito bom.

13 de maio de 2010

Fechamento do dia, pela Ágora corretora

Ibov - O Índice bovespa apresentou um novo pregão com baixo valor negociado e pouca oscilação intradiária, precisando ainda ao menos do rompimento do seu topo anterior em 66.080 pontos que é a partir de onde reverteria novamente sua tendência de curto prazo e com isso gerando novamente compras em busca dos 68.000 pontos. Primeiro suporte ainda é intradiário e está em 64.400 pontos, que é o ponto cujo rompimento aceleraria a atual tendência de baixa, afastando novamente essa tentativa de melhora e deixando mais uma vez o caminho livre em busca dos 61.300/60.800 pontos. Suas bandas de bollinger seguem se estreitando cada vez mais e isso pode ainda ser uma preparação para novas movimentações mais fortes em caso de reabertura junto com o rompimento do suporte ou da resistência citada.

DJ - O Índice Dow Jones continua sua tendência principal de baixa e com isso acabou marcando uma nova resistência em 10.920 pontos, que agora é a região a partir de onde começaria a mostrar alguma nova melhora em caso de rompimento, revertendo mais uma vez sua tendência de curto prazo e com isso gerando mais compras em busca dos 11.200/11.260 pontos. Primeiro suporte no caminho ainda é intradiário em 10.685 pontos, embora o mais forte esteja muito distante em 9.835 pontos. Vale ainda manter sua atenção à sua média móvel exponencial de 200 pregões que passa pouco abaixo dos 10.300 pontos.

Comentário de abertura do Stormer

Mercado em papeis importantes bem BAIXISTA..... csna3 perdendo suporte.. sei nao..esse pivot de alta do 60 mns do futuro.. pode estar sendo frustrado pela perda da minima da primeira hora..
se isso ocorrer..anula cenario de alta e abre perspectiva de queda forte...
portanto..estope e cautela no momento..

12 de maio de 2010

CIEL3


CIEL3 vai fechar acima da máxima anual, pivozaço de alta, coisa fina mesmo. Para quem está pensando numa compra, pode valer a pena com estope abaixo da mínima do dia de hoje.

FIBR3


Uma imagem vale por mil palavras: Rompendo LTB desde o último topo, papel tem W armado no intraday e tá montando um belo repique. Vamos ver se rompe essa figura de fundo duplo, tá com pique pra isso.

Olho "VIVO"


VIVO4, rompendo no intraday 15 minutos uma congestão para cima com figura de fundo duplo bem armada, vale ficar de olho.

11 de maio de 2010

Mercado se movendo a base de desfibrilador

Ontem os mercados globais subiram fortes em reação direta ao pacotão de liquidez da União Européia. Isso animou o semblante de muitos investidores que viram na decisão européia um motivo forte o suficiente para mudar os rumos dos mercados globais. Mas o fato é que quando o mercado começa a precisar de voltagens externas, como de um desfibrilador, para fazer o sangue da liquidez voltar a circular, é porque já não está na situação mais saudável do mundo. O fato é que dado as vertiginosas quedas vistas na semana anterior, um repique de alta era mais do que esperado. Esse repique de alta poderia vir aos poucos durante essa semana presente, ou poderia vir de uma vez só, como foi o que ocorreu ontem. É evidente que todos esperam que o pacotão Europeu dê certo e resolva os problemas reais de seus países, mas daí para acreditar que o futuro deixou de ser nebuloso e que o sol do mundo fantástico dos TeleTubbies já voltou a brilhar na economia do velho continente, é um pouco demais. Todo cuidado é pouco e o que estamos vendo no momento pode ser sim o início de um novo momento de quedas nos mercados globais. Mas não tem apocalipse não, pois um estope de proteção abaixo das mínimas recentes será o suficiente para proteger a todos de um por vir menos feliz. Mais do que nunca, cabeças abertas e bolsos preparados para todas as possibilidades que possam surgir.

USIM5


Trabalhando dentro dessa área de congestão no intraday, papel tá quase azulando em dia de queda no Ibovespa. Bom ficar de olho, um rompimento acima da máxima de ontem, em 53.20 dá uma bela entrada com estope na mínima de hoje.

10 de maio de 2010

Fechamento do dia

Atingiu o objetivo do OCO que era a figura clara de venda, deixou martelo quinta e sexta-feira, e confirmou com grande gap(por isso nos meus cursos falo que o martelo é o melhor candle de antecipar a confirmação). Esse gap ganhou importância como suporte, divisor e até stop pra muitos ativos, mas não acho que por causa dele o mercado não pode andar sem fecha-lo e etc., apenas um ponto forte de suporte. Já testamos uma resistência em 65.900/66.000 e estamos perto de outra em 68.000(principal, o neck line do OCO que perdeu semana passada). Então agora ainda ta difícil tomar decisões acho que o mercado ainda terá volatilidade antes de desenhar algo mais claro pra cima ou pra baixo; se pra baixo a figura teria suporte em 61000 e objetivo em 55000, pra cima ainda tem que desenhar ainda não montou nenhum pivot. Pra onde vai, realmente não sei, e seria chute dizer, tenho leve inclinação pra cima, mas leve, vamos ver o que configura daqui pra frente.

Fernando Góes – Analista gráfico

OGXP3

Rompendo máxima atrás de máxima, caminha para um fechamento na máxima, possível ter alguma notícia aí. Olho vivo.

Olho no dólar e cuidado com a festa


Martelando acima da MM20 no diário, se fechar assim pode acusar compra de dólar e venda de bolsa, muito cuidado com compras nessa forte alta de hoje, que pode se revelar um belo repique de alta dentro de uma já estabelecida tendência de baixa e uma boa arapuca dos ursos de plantão.

Europa em alta forte


Por aqui deveremos ter um dia forte de alta, mas todo cuidado é pouco. A volatilidade sempre é sinal de mudança de tendência, e ademais, me lembro bem que na crise de 2008 essas notícias de ajudas sempre eram motivo de forte repique, de mais de 10% com posteriores depressões ainda mais fortes. Para quem ficou de fora, fica a minha dica de sempre: esperar a máxima e a mínima da primeira hora e para onde romper, operar a favor da tendência do dia.

9 de maio de 2010

Um gigantesco plano de socorro de 750 bilhões de euros para ajudar a zona do euro

Apenas um breve comentário: Minha única questão com esse fundo de quase 1 trilhão para qualquer país da zona do euro com problemas, é que deixaram bem claro ao mundo que a possibilidade de bancarrota de outros países que não a Grécia era real e que o buraco era realmente bem mais embaixo. Caso contrário o valor não seria tão exorbitante. Além disso, quem garante que a UE, que pode fazer tais empréstimos por ser AAA em rating, continuará com a mesma nota de rating após o fazê-lo? Não se trataria afinal de contas de uma grande pirâmide, aonde a base quebrada empresta para o topo falido, pois querendo ou não, o dinheiro não sai do mesmo lugar? Será que não estão apenas ganhando tempo e usando as últimas balas disponíveis para uma guerra já derrotada? Tomara que não. Olho vivo.


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http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/05/um-gigantesco-plano-de-socorro-de-750-bilhoes-de-euros-para-ajudar-a-zona-do-euro.html

Os países da UE chegaram a um acordo sobre a adoção de um plano de socorro histórico que pode chegar a 750 bilhões de euros para ajudar os países da zona do euro caso seja necessário e para pôr fim a uma crise financeira que se estende perigosamente.

Este plano sem precedentes na história recente para um programa de apoio financeiro inclui empréstimos e garantias dos países da zona do euro, além de empréstimos dos Fundo Monetário Internacional.

Ele foi decidido na madrugada de domingo para segunda-feira, depois de mais de onze horas de negociações em Bruxelas entre os ministros europeus das Finanças, convocados de urgência.

A ajuda terá 60 bilhões em empréstimos concedidos pela Comissão Europeia e 440 bilhões de euros em empréstimos ou garantias dos países da zona do euro, ou seja, um total de 500 bilhões, anunciou à imprensa a ministra espanhola da Economia, Elena Salgado.

O Fundo Monetário Internacional concederá também uma contribuição em empréstimos de até 250 bilhões de euros, indicou ela, depois de ter mencionado anteriormente o valor de 220 bilhões.

Em um comunicado, o Banco Central Europeu (BCE) indicou que vai "realizar intervenções nos mercados de obrigações privado e público da zona do euro" com o objetivo de pôr fim aos problemas constatados.

Ele não detalhou imediatamente de que forma isso será feito.

O BCE também anunciou medidas para enfrentar as dificuldades dos bancos da zona do euro em se alimentar de dólares, facilitando seu abastecimento.

Para conseguir isso, uma ação concertada do BCE e dos bancos centrais de Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Suíça foi estabelecida, por meio da reativação de mecanismos de troca (swap) de divisas para permitir à zona do euro obter dólares com mais facilidade.

Os ministros travaram ao longo do dia e à noite uma corrida contra o relógio para encontrar uma solução confiável antes da abertura dos mercados da Ásia, no momento em que a crise grega ameaça afetar outros países da zona do euro, como Portugal e Espanha.

Esses dois países se comprometeram a "acelerar" em 2010 e em 2011 seus planos de redução do déficit público e anunciarão medidas significativas o mais rápido possível para acalmar os mercados, anunciou Salgado.

A origem da tempestade está no nível de déficit muito elevado de vários países atingidos pela crise financeira e econômica, o que gera dúvidas a respeito de sua capacidade de pagar suas dívidas.

As primeiras reações foram positivas. O euro saltou nas primeiras transações em Tóquio superando 1,29 dólar.

O programa será utilizado "apenas em caso de necessidade", disse o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn. Ele indicou que a concessão des empréstimos estará associada "a condições rigorosas" que deverão ser respeitadas pelos países.

"É muito parecido com o sistema estabelecido para a Grécia", que recebeu 110 bilhões de euros em empréstimos em três anos, 80 bilhões de euros pelos parceiros da Grécia na zona do euro e o restante pelo FMI, que aprovou no domingo a sua contribuição para este país, segundo uma fonte diplomática.

A Europa não pode se permitir mais uma vez "decepcionar os mercados" depois de ter causado turbulências nos últimos meses por ajudar uma Grécia enfraquecida, considerou o ministro sueco das Finanças, Anders Borg.

Ele pediu também um combate às "hordas" de especuladores que se comportam como "uma alcateia de lobos".

A Comissão Europeia havia proposto em um primeiro momento empréstimos da União Europeia garantidos pelos 27 Estados da UE, e pretendia criar um sistema com montantes "ilimitados", segundo um diplomata.

Mas a ideia foi abandonada por causa da recusa alemã.

A UE estava sob pressão porque a crise estava prestes a ganhar uma dimensão internacional com os riscos de contágio.

O presidente americano Barack Obama havia pedido no domingo à chanceler alemã Angela Merkel que adotasse "medidas enérgicas para recuperar a confiança dos mercados", indicou a Casa Branca.

Comentário de Leandro da Leandro&Stormer

IBOV: Durante a última semana o mercado apresentou um fortíssimo movimento negativo, confirmando a nossa percepção de sinais baixistas que se acumularam desde a formação do topo de 72 mil pontos e do pivot de baixa na perda dos 70500.

Na quinta, o mercado americano apresentou uma forte concentração de venda. Uma falha no sistema de negociação acabou acelerando o movimento de baixa e trouxe pânico para os mercados. Ao contrário do que foi noticiado, o problema não ocorreu por conta de uma ou algumas ordens enviadas com volumes alterados. Tomando como base a entrevista do CEO da NYSE, está em uso um sistema que desacelera o envio de ordens em momentos de maior movimento dos preços. A diminuição da liquidez num momento de influxo de ordens de venda acabou gerando o pânico e queima de posições a qualquer preço. Apesar do CEO ter defendido o sistema na entrevista, é evidente que o sistema falhou no seu objetivo de diminuir a volatilidade do mercado. Provavelmente esse sistema foi criado por alguém que não entende a dinâmica dos preços.

De qualquer forma, a falha foi gerada por uma grande pressão vendedora, e não o contrário como foi noticiado. Podemos tirar como conclusão que o mercado é vendedor, apesar do clímax de venda ter gerado um possível fundo no curtíssimo prazo e uma recuperação ser provável nessa periodicidade, a tendência para o prazo maior é baixista.

Depois da longa recuperação desde o fundo de 30 mil pontos no final de 2008, o mercado apresenta espaço para correções maiores. Um suporte importante na faixa de 60 mil pontos passou a ser testado desde quinta-feira. Esse fato somado ao estado sobre-vendido sugere alguma pressão compradora nos próximos dias. A perda de 60 mil pontos em algum momento abriria espaço para mais quedas.

Nesse cenário, busco por trades contra-tendência, com controle de risco mais apertado. O mercado sobre-vendido dificulta a entrada em vendas para swing-trade no momento, por isso concentro as estratégias de venda para o intra-day, o que pode ser feito apenas por traders full-time. Aguardo alguma acomodação nos preços para pensar em vendas de swing novamente.

O cenário de maior volatilidade requer alguns cuidados, como trabalhar com stops mais longos, assim como os objetivos de realização, o que acaba reduzindo o tamanho das posições. Também fujo de papéis de menor liquidez, pois nos momentos de pânico as melhores ofertas nesse tipo de papel podem apresentar um grande spread. Esse não é o momento para ser agressivo no mercado

Países ricos carregam dívida de US$ 43 trilhões

Nunca em tempos de paz governos somaram déficits públicos tão grandes quanto o que
será registrado em 2010. Dados das dívidas nacionais dos 30 países industrializados indicam que o rombo nas contas chegam a US$ 43 trilhões, a maior já contabilizada por qualquer entidade internacional em qualquer momento da história.

http://economia.ig.com.br/paises+ricos+carregam+divida+de+us+43+trilhoes/n1237614545643.html

7 de maio de 2010

OSXB3




OSXB3, a "empresa" de estaleiros da OGXP3. No gráfico mensal vemos que ela já perdeu quase metade do valor desde o preço inicial de sua IPO. É por essas e outras que respeito muito a máxima de que "nada ficou tão barato que não possa ficar mais barato ainda".


Fechamento da semana inicial de maio

Semana conturbada para os investidores nos mercados globais. Ibovespa, que já demonstrava extrema falta de força para dar sequência à tendência de alta acima dos 70 mil pontos, provou que para o nosso mercado a gravidade está bem mais pesada. Apesar disso vemos que tanto no gráfico semanal quando no gráfico diário a bolsa já ficou, por assim dizer, "barata demais", especialmente quando vemos o grande afastamento da média móvel de 20 períodos e os níveis de sobrevenda; é altamente provável que as quedas parem no curtíssimo prazo dado a péssima relação risco/ benefício para esse tipo de operação na ponta vendedora. Espera-se algum repique para a próxima semana, aonde operações na ponta compradora serão mais fáceis de trabalhar e até de identificar, e então, com o mercado sobrecomprado e em região de resistência pensaremos em boas vendas com papéis alugados. Pensando em papel para vender olhando o semanal: FIBR3, ACGU3, ambos com figuras de "M" rompidas com fortes divergências de baixa, chamam muito mais queda. Perderam importantes fundos no prazo semanal e estão querendo derreter muito mais: MMXM3, LLXL3. Olho vivo.

Gravidade pesando mais

Mercados se dirigem para um fechamento perto da mínima semanal, e deixando um cenário muito feio no curto prazo. Quem quer ficar comprado num fim de semana aonde algum país pode quebrar? Quem sabe segunda feira, no rompimento das máximas de hoje, possa surgir um ânimo na compra. Monitorando do camarote.

Mercado em choque

Valor Econômico, 7 de maio de 2010.

O investidor deve se preparar para um novo período de instabilidade e fortes emoções. Ontem foi o melhor exemplo de como apenas os que tiverem nervos de aço devem se arriscar a acompanhar os mercados e seus choques no dia a dia. Ao ver o índice Dow Jones cair 9,16%, mesmo que por alguns minutos, até os mais experientes executivos de mercado não conseguiam esconder o espanto.

A queda de ontem teria sido agravada por um o erro de digitação em uma operação de venda de ações no mercado americano - bilhões no lugar de milhões de papéis -, o que teria provocado uma reação em cadeia de ordens de venda via computador. Mas, mesmo sem isso, a perda já teria sido expressiva, como mostraram os fechamentos dos índices mundiais.
Foto Destaque

A questão é que há mais problemas para atormentar o mercado por um bom tempo. E não apenas a bolsa: juros e câmbio também. O dólar comercial fechou ontem a R$ 1,849 na venda, alta de 2,84% no dia e de 6,08% no ano. O Ibovespa caiu 2,31% no dia, para 63.414 pontos, acumulando perda de 7,54% em 2010. A tendência, dizem analistas, é de a bolsa continuar em níveis mais modestos e o dólar em alta por um período mais longo. Até ativos fora de moda, como o ouro, ganharam destaque no meio da incerteza. Ontem o grama do metal na BM&FBovespa subiu 5,40%, ampliando o ganho no ano para 19,34%.

As oscilações de ontem mostram o perigo dos sistemas eletrônicos na bolsa, diz um analista de mercado que pediu para não ser citado. "Mas isso não aconteceu do nada, o mercado já estava caindo, nervoso com risco para a Europa e isso levou a um acúmulo de ordens de venda e teria havido uma errada", diz. No Brasil, afirma, isso dificilmente aconteceria porque há limites de oscilação a partir dos quais os negócios param e a ação entra em leilão. Para os papéis que fazem parte das carteiras dos índices, esse limite é de 3%. Nos demais, é de 10% de queda.

Entre outros fatores que ajudaram a derrubar o mercado estariam as declarações do presidente do BC Europeu dizendo que não previa nova ajuda aos bancos da região e a reforma do sistema bancário americano, com a criação de novas taxas para as instituições.

O que está garantido é muita volatilidade daqui para frente, diz Marcelo Cabral, sócio e gestor da Neo Investimentos. "Talvez alguma autoridade fale algo amanhã e e tranquilize o mercado acenando com mais intervenções de ajuda, o que pode fazer as bolsas darem uma pancada para cima", diz. "As autoridades vão lutar para tentar segurar os ânimos, mas é preciso entender que o que está acontecendo não é um evento isolado, da crise da Grécia, nem pontual, é de longo prazo", diz.

Por conta disso, os gestores estão agindo com bastante cautela, evitando até as operações de curtíssimo prazo, em que compravam determinado ativo que caía para vender poucas horas depois. "Agora a ordem é reduzir os riscos, proteger o capital", afirma. A pressa em reduzir os riscos foi também um dos motivos da forte queda de ontem. "Houve muita venda de ativos, muita zeragem, incluindo nas operações de carry trade (venda de iene e compra de dólar ou outras moedas com juro mais alto)."

Para ele, vai ser difícil o Índice Bovespa voltar para os 70 mil pontos. "Essa turbulência é o reconhecimento de uma situação insustentável que o mercado ignorava, que é o subprime da dívida soberana dos governos".

Segundo Cabral, outros países já tiveram seus papéis fortemente afetados ontem, e isso deve continuar. "O que ocorreu foi que a crise de 2007 e 2008, das dívidas das pessoas, empresas e bancos, foi transferida para os governos, que se endividaram para socorrer todo mundo", diz o gestor. "A situação dos países desenvolvidos é muito parecida, só não se sabe se isso vai estourar este ano ou em 2011 ou 2012", diz.

A rapidez do movimento é o que mais surpreendeu, diz Rogério Bastos, sócio da FinPlan Consultoria e Gestão de Investimentos. "Em cerca de 15 minutos, o Dow Jones flutuou entre entre queda de 3% e 9%", diz ele, lembrando que movimentação similar ocorreu apenas na crise de 1987.

Segundo Bastos, o investidor que fez análise de seu perfil de risco e montou criteriosamente a carteira de investimentos deve manter a calma e não mexer em suas aplicações. O especulador deveria saber o que comprar, mas é um jogo arriscado, já que nada impede que a bolsa caia mais nos próximos dias e semanas. E a bolsa não está uma pechincha, como no ano passado, nos 30 mil pontos. "A gente está no meio de um movimento que é muito forte e perigoso, o mar não está para nadador amador", afirma Bastos.

Também não há pechinchas no mercado de câmbio. Não dá para dizer que o dólar entrou numa trajetória de alta capaz de proporcionar ganhos superiores a renda fixa. Tampouco espera-se que haja uma volta dos investidores ao real no curto prazo.

A crise na Europa também turva o horizonte no mercado de juros. O Banco Central (BC) subiu a Selic exclusivamente de olho na inflação, diz Bastos, mas a perspectiva de crescimento global menor pode respingar no Brasil afetando as expectativas de inflação e encurtando o ajuste . Isso levaria o juros a subir menos do que o esperado na abertura do ciclo de aperto.

É cedo para comprar bolsa, diz Alexandre Espírito Santo, da Way Investimentos, que vê o Ibovespa em trajetória de queda, com piso em 55 mil pontos. Ele recomenda que o investidor mantenha entre 20% e 30% do patrimônio aplicado em ouro, tradicional refúgio em momentos de crise. "É uma boa estratégia de diversificação para um período de grande instabilidade", afirma.

Em moedas, a recomendação é comprar dólar quando a taxa de câmbio estiver perto de R$ 1,80. O déficit em transações correntes, aliado ao menor apetite por emergentes, devem dar fôlego à moeda americana.

Espírito Santo acredita que o Banco Central não vai reduzir a extensão do aperto monetário em razão da crise grega. A atividade no Brasil não deve ser afetada como no fim de 2008, quando secaram as linhas de crédito para os bancos nacionais. O momento é de manter apostas pós-fixadas no mercado de juros.

Para o analista, o mercado estava surfando nos indicadores da economia americana em balanços positivos, sem dar a devida importância ao problema na Europa, cuja economia pode soçobrar com a crise das dívidas soberanas.

6 de maio de 2010

Queda de ações nos EUA acende luz vermelha sobre algoritmos

Em Quinta-feira 6/5/2010, às 20:06
Por Mattew Goldstein

NOVA YORK (Reuters) - Uma queda exorbitante de quase 1.000 pontos do índice Dow Jones nesta quinta-feira, maior colapso na pontuação já registrada durante os negócios, provocou pedidos de sanção contra as negociações de alta frequência por meio de computadores.
A desvalorização pode ter sido detonada por um erro em transações. Os principais índices acionários se recuperaram do tombo de 9 por cento e fecharam em queda ao redor de 3 por cento.
Mas as vendas abruptas ampliaram as preocupações de que os reguladores podem rapidamente perder o controle dos mercados num mundo de negociações algorítmicas.
"O potencial de computadores ultravelozes gerarem falsos negócios e criarem um caos no mercado está de volta", disse o senador Edward Kaufman por meio de um comunicado.
"A batalha dos algoritmos --não compreendida nem remotamente transparente para a Securities and Exchange Commission-- precisa simplesmente ser cuidadosamente revisada."
Kaufman e o senador Mark Warner --ambos democratas-- disseram que o Congresso precisa investigar as causas da queda do mercado, que no pior momento tirou quase 1 trilhão de dólares do valor das ações.

http://br.finance.yahoo.com/noticias/Queda-de-aes-nos-EUA-acende-lu-rbr-3533474094.html?x=0

THE MOST EXCITING MOMENT IN CNBC HISTORY: Jim Cramer Saves The Market

Vejam a volatilidade ao vivo das ações da Procter nos EUA, de –35% para –5% em segundos.

http://www.businessinsider.com/the-most-exciting-moment-in-street-signs-history-jim-cramer-saves-the-market-2010-5

Pânico



Mercado americano aprova uma lei para regulamentação do mercado financeiro e gera um forte pânico nos mercados...quem estava no Home Broker viu várias blue chips despencando até 12% e o prório Ibovespa caindo 6% em 60 mil pontos, como na crise de 2008. Isso é sem dúvida um forte sinal de mudança de rumo dos mercados e que deve ser encarado com seriedade por todos os operadores. Momento é de calma e de cautela.

Mercado

TELB4, subiu no boato, derrete agora no fato. Espero que quem estava de fora tenha seguido meu conselho de ontem na abertura: que não fizesse nada e esperasse a primeira hora de pregão para ver que lado operar. Quem seguiu, vendeu no rompimento de suporte e está no lucro de queda até aqui. Não tem compra agora.

GGBR4, segue forte mas precisa do Ibovespa e do Dow Jones para seguir o arranque. De olho nessa Grécia. Bom dia a todos

5 de maio de 2010

GGBR4 - tentadora


Se segurando acima da MM200 no diário, bem sobrevendida, com espaço para um repique até os 28.50, inicialmente. No intraday vai formando fundo ascendente, interessante.

FIBR3 - estou de olho



Em região de suporte forte, com IFR 14 muito sobrevendido, IFR 2 abaixo de 5, e no intraday com divergência de alta pelos fundos do IFR. Um trader agressivo entra na compra com estope na mínima de hoje, um trader mais conservador espera amanhã romper a máxima de hoje. Target na região da MM21 por volta de 37 reais.

TELB4 + 35% na abertura


Para quem ficou de fora, recomendo não fazer nada na primeira hora de negociação e usar o setup da ilha: marcar a máxima e a mínima da primeira hora e para onde romper em seguida operar na direção das cotações, rompendo a resistência na compra ou furando abaixo o suporte na venda. Mas o fato é que o papel tem muito chão pela frente e em breve veremos ele na composição do ibovespa, junto de outras blue-chips como pede uma boa estatal. Parabéns para quem estava comprado. Objetivo inicial em 3.15.

4 de maio de 2010

Fato Relevante: Telebrás reativada

E agora, sobe no boato e cai no fato? Nem sempre. IGBR3 quando saiu o fato relevante da reativação abriu com gap de 21% e fechou com uma valorização de 98%. Simplesmente não dá para saber o que acontecerá, mas é bem possível que o papel rompa os 3.15 e siga com alguma euforia por alguns dias, até que fique claro para o mercado o real potencial de valorização do ativo. E viva o ex-mico!


Plano de banda larga é fechado. Telebrás será a gestora. Imprimir E-mail
Por Lúcia Berbert
04 de May de 2010
O Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) foi fechado hoje à noite, em reunião realizada na Casa Civil com vários ministros. O anúncio será feito nesta quarta-feira (5), em coletiva à imprensa às 11hs. A única confirmação foi a escolha da Telebrás para gerir a rede pública de fibras óticas, inclusive com atribuição para prestar o serviço de conexão à internet ao usuário final, em localidades onde não há oferta.

A estatal divulgou fato relevante na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) informando que, tendo em vista decisão governamental, irá integrará o Programa Nacional de Banda Larga - PNBL. Nesse sentido, caberá à empresa implementar a rede privativa de comunicação da Administração Pública Federal; prestar apoio e suporte a políticas públicas de conexão à Internet em banda larga para universidades, centros de pesquisa, escolas, hospitais, postos de atendimento, telecentros comunitários e outros pontos de interesse público; prover infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações prestados por empresas privadas, Estados, Distrito Federal, Municípios e entidades sem fins lucrativos; e prestar serviço de conexão à internet em banda larga para usuários finais, apenas e tão somente em localidades onde inexista oferta adequada daqueles serviços.