Analisando o gráfico diário do Ibovespa vemos uma tendência de baixa clara e bem definida, marcada por topos e fundos descendentes, média móvel de 20 períodos apontada para baixa, OBV distribuindo (apesar do forte repique corretivo que fez as cotações se aproximarem novamente da LTB e do topo anterior, seguimos com zigue-zague descendente). Diante de tantos sinais de reversão de tendência firme e convicta que nos levam a coçar a mão para operar na ponta de venda, ao olharmos o gráfico semanal do índice, vemos essas mesmas certezas de que novas precipitações estão para nos levar aos 55k novamente, quiçá 48k, cairem por terra caso na próxima semana o índice venha a romper com consistência a máxima dessa sexta-feira, em 66.414. Isso porque tal rompimento e fechamento acima desse patamar configuraria um novo fundo no gráfico semanal, o que é clássicamente reconhecido como ponto de compra e não de venda, com objetivo imediato no topo anterior dos 71k. Sim. Se no gráfico diário a tendência de baixa parece ter vindo para ficar, no gráfico semanal, que é aonde se encontram as tendências dominantes, e no caso ela ainda é de alta, ainda não temos topos descendentes que declarem oficialmente uma tendência de baixa nesse tempo gráfico. Temos um possível novo fundo descendente se formando - é verdade - mas não temos topos descendentes. O topo anterior continua sendo o formado em 71k. Portanto, mesmo que um certo ar de pânico tenha invadido o parecer dos analistas nesses últimos tempos, precisamos ser humildes e reconhecer que talvez, o mercado tenha feito uma correção maior no gráfico semanal, o equivalente a uma corretiva ABC no diário, e dado sim, uma excelente oportunidade de compras para os mais astutos. Portanto, atenção a um fechamento acima da máxima dessa sexta-feira e o maios importante, acima dos 67.350, e a possíveis entradas para PositionTrades em várias blue-chips, algumas das quais estarei postando durante esses dias de descanso.
